O sujeito, nas
consecutivas afobações e peregrinações, carrega o sobrenatural e usual. A confiança,
na origem desconhecida, arrola-se na acanhada e valiosa nota. O papel moeda, no
valor do modesto dólar (americano), cai no prodigioso e sobre-humano. A atitude,
no convívio habitual, revela-se alojado na carteira. A aferrada fé, na
imputação da bênção divina, avoluma e impregna fartura e fortuna. A capitalização,
na reserva proposital, advém na astúcia e proveito. Os dinheiros, na pretensão
de coexistir amontoados, encerram acréscimos e riquezas. As confianças, nas épocas
das “vacas magras”, auferem praticantes e simpatizantes. A gerência, no adequado
manobro financeiro, completa créditos e simpatias. O costume, na ausência de consumir
além do granjeado, induz no germe do progresso e sucesso. Os humanos, nas superstições, direcionam confianças e esperanças no
embalo divino.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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