O sujeito, na progredida
idade e patologia, adveio visitar o outrora velho amigo. A amizade, na atraente
convivência, decorreu no apreço e importância. A natureza, na fuga na cidade
grande, adicionou-se na direção do interior. A essência demanda o autêntico e natural.
A família, na
condição de filhas (duas), genro e neta, escoltaram a empreitada. O domingo, no
desenlace da tarde, incluiu a formidável visita. O amigo, na categoria de falecido,
auferiu reencontro. O cemitério, na soberba familiar, abriga marcos e restos
mortais.
A ocasião, na
ausência do pré-combinado, ocorreu no aniversário do falecido. Alguma resolução,
na mão invisível e poderosa, pareceu nortear as ligações. As afinidades, no
outrora das analogias, tomaram vulto. A vida, em sensatas ocorrências, anota desafios
e segredos.
A despedida, na saída
do lugar do obelisco, submergiu na alocução. O ancião, na final despedida,
externou o impensável: “Adeus meu velho amigo! A gente, em breve, estará junto
na idêntica estância”. Os artifícios e tendências incorreram na coroação da
vivência.
As lágrimas, entre íntimos
e pessoais, fluíram pelos semblantes. Os bons parceiros, no extremo, necessitaram
rever-se nas paragens. Uns, no particular das provas, nutrem admiráveis amigos
e amplas cifras de indiferentes. Os pessoais escolhem-se nos dedos.
A história
escreve acasos atraentes e memoráveis. As dimensões terrenas abrigam grandezas ocultas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.marmorariadalsassoo.com.br/