O filho das colônias,
na máxima obra, construiu admirável morada. Os acúmulos, na economia, foram empregados
na iniciativa. A alegria e soberba advieram na concretização e fantasia. O domicílio,
no âmbito singular, descreve os amores e anseios.
O detalhe, no
estranho, relacionou-se na escolha do local. A edificação, no interior da
propriedade, incidiu na peculiar nascente. O olho d’água, no conjunto do porão,
irrompia farto líquido. O lavatório, na abundante água clara e fresca, viu-se canalizado
no ambiente.
Os conselhos, na manha
popular, advieram no instalado. O nocivo, na questão conforto, fluía na
conversa e sugestão. O inadequado, nos excessos da umidade, resultaria na enfermidade.
A curta vida, na ausência do desafogado clima, viria no precoce perecimento.
Os familiares, na
qualidade da esposa e filho, adiantaram-se no infortúnio. O sujeito, no aferro
e cuidado, acabou ancião. O sujeito, na dádiva divina, ultrapassou os noventa
anos. A abastança, no poder da água, advinha no melhor agrado das criações e plantações.
A exceção na regra,
na boa saúde, costuma ser privilégio de raros. O indivíduo, na meteórica viagem
terrena, abdica em provocar a fortuna. Os excepcionais transcorrem os desafios
na aventura e bênção, porém os normais abreviam os modestos e preciosos dias.
As sabedorias, no argumento da ciência empírica, ostentam
fundos de veracidade. Os avisos, na amizade e consideração, advêm na condição
de ouro e prata.
Guido Lang
“Singelas
Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.akatu.org.br/Temas/Agua?ordem=2