O chacareiro,
no improviso de agricultor, colocou mãos a obra e tarefa. O plantio, na base da
enxada, caiu no limitado cultivo. A faina, no alento manual, mostrou-se exaustiva
e súbita saída. O certo, na centena de pés (aipim), seria na prática da lavração.
A planta, no bel-prazer (raízes), venera solo aglomerado e solto. A
contratação, na junta (bois) ou máquina, adviria na altiva e receada soma. O
dispêndio, na compra, consentiria no menor valor. O medo, nos acidentes de
trabalho e contratempos de climas, adviria em indenizações e prejuízos. O
morador, na módica plantação, nutria certeza irrestrita. A rama enterrada, no epílogo,
caía na própria detenção e direito. O produto, no ajustado suor, sobrevém no
melhor anseio e domínio. A batente, nos exageros dos direitos e obrigações (em contratações),
cai no receio da efetuação e processo (Justiça). O bom senso, nas relações de
trabalho (partes), incide nos mútuos combinados. As leis, nos excessos e minúcias, inibem ofícios e produções.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.horizontina.rs.gov.br/