A família, na exceção
do genitor, vivia adaptada ao interior. O sítio, na serena paragem, advinha na
alegria e serviço. A liberdade, na natureza, caía na qualidade. O clamor, no
conforto e fartura, norteava na publicidade. A televisão transmitia encanto e ilusão.
O consumo e folia, em
momentos, incidiam na ausência. O pai, no sensato tempo, trouxe o quarteto. A casa,
na cidade, contemplou a estadia. A convivência, no passeio, ocorreu nas maravilhas
do consumo. As fartas compras, nos modismos urbanos, assumiram vulto.
As visitas, no sabor
das férias de verão, avaliaram os impróprios citadinos. A fervura, no asfalto e
cimento (no artificial), tostavam ambientes. Os delitos e misérias, nos
contrastes, sobrevinham nos cenários. O dinheiro, no egoísmo e ganância, calhava
os propósitos...
O retorno, ao círculo
rural, adveio no antecipado feitio. A natureza, na dádiva divina, sucedeu no alimento,
água, ar, calma, sombra... A sonolência, nas quietas noites, acontecia no
frescor das abertas janelas. A caminhada ocorria no exercício. A segurança
existia no meio...
Uns dependentes apontam
felizes e ainda reclamam de pança cheia. O sujeito, nas ocasiões, necessita acolher
as alegrias e chances. O choro, no contíguo da beleza e riqueza, atrai os nefandos
agouros. Fulanos, na aptidão e contenção, fazem-se de coitados e ingênuos.
O
camarada, nas calúnias e lamúrias, convém cerrar alocuções e escutas. Os exageros,
no dinheiro e opulência, induzem abusos e infortúnios.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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