O motorista, em
profissional do guincho, despontou horas no ócio. O dia, no usual ponto, acudia
na falta de serviço. O dinheiro, na falha do ganho diário, acorria na perspectiva
da falência. Os encargos, no custeio e supervivência, corriam no fator tempo. O
ofício, no inserido da crise financeira, caía na baixa exigência. A sensata
encruzilhada, na hora do pique (da largada), agitou fluxo (de pedestres e
veículos). Os precipitados motoristas, nas idas e vindas, desafiavam atenção e legislação
(de trânsito). O certo descuido, no erro de cálculo (na extensão), resultou em desastre.
A colisão lateral, em avarias materiais, conduziu na precisão de guincho. O transportador,
na desdita alheia, viu-se na alegria e satisfação do lucro. Os proprietários,
na “dor do bolso”, coagiram-se ao dispêndio. O protótipo, na economia, expõe dito:
“A desgraça de uns, na despesa, confere-se no alento de outros”. A lei, no mantimento
do sistema, acode em fazer circular dinheiro. Avulta capital, sujeito que multiplica grana!
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.marquinhosguincho.com.br/