A
criança, filho das colônias, possuía particular dádiva. A pessoa, no herdado divino,
entendia-se como predestinada. A profecia fluía como sabedoria dos lábios!
O
dom de prever o amanhã advinha na ciência. Os sagrados, dentre bilhões, nasciam
predestinados no singelo dom. Os conselhos viam-se disseminados entre astutos e
curiosos!
O
menino, em certa ocasião, descontinuo outra premunição. O espectro, na previsão,
tratava-se do óbito do progenitor. Um marasmo sucedido nos devaneios da noite!
O
benfeitor, no desespero e receio do acontecimento, organizou-se na acidental partida.
As veladas despedidas, entre amigos e familiares, sucederam-se na dor do
coração!
A
data, no pré-determinado, achegou-se no dia. A surpresa aconteceu na vizinhança:
a morte sucedeu-se conforme o conjeturado. A vítima mostrou-se no achegado vizinho!
O
artífice, depois de décadas, achou-se no decorrido. A veracidade, no andamento,
vê-se decodificada. Os muito chegados costumam ser os principais infiéis!
As intimidades amorosas,
nas aventuras e traições, integram o cotidiano das relações humanas. O indivíduo,
no global mundo, força-se a suspeitar da própria sombra!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: https://moncoeursauvage.wordpress.com/tag/morte-anunciada/