Os prenúncios, na
primavera, induziram alteração. O jardim, nas disseminadas rosas, exigiu corte
e reformo. Os espinhos, na ânsia da tarefa, acarretaram ferimentos. Os esfolados,
nas ativas mãos, deram agonia e irritação. O colonial, no contexto dos
doloridos, conheceu inadequadas chagas. O indumento, no impróprio do ofício, traduziu-se
em machucados. O residente, na sabedoria dos antigos, incorreu na saída. O
santo alívio, no emprego dos limões, aventou em arrancar febres e localizar enxovalhados.
O líquido, na aplicação, efetua inicial ardência e realiza posterior cura. Os efeitos,
em parcas horas, descrevem milagre. O poder, na trivial vantagem, explica difusão
dos limoeiros. A espécie, em recantos e variedades, aufere plantio nos pátios.
O acesso fácil e rápido, na precisão do fruto, abona-se na utilidade. Os chás e
limonadas, na extensão das gripes e resfriados, ganham funções. Limoeiros, na afinidade
dos cítricos, são refrescos e remédios. As
soluções, no geral, convivem juntas aos problemas.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/