O ancião, no posto
público, buscou alento e cura. A enfermidade, na avançada idade, abateu-se no curtido
corpo. O médico, na estirpe filho das colônias, achava-se no empregado e
procurado. A conversa, na afinidade e lisura, incidia no decurso da patologia.
O profissional, no atributo de clínico, externou alegoria e imprecisão. A pessoa,
na corrosão do tempo, adotaria analogia. A conformação, no estropiado e
padecido caminhão, caía na semelhança. As peças, no desgaste dos metais, sobrevinham
na condução. O análogo, no lidado corpo, cairia na pessoa. O doente, no instante,
compreendeu alegoria (figura de linguagem). A expectativa, na cura ou melhora, calhava
na parábola. O doutor, no tratamento, foi suspeito de subtrair esperanças.
Outro clínico, na dúvida, acabou esquadrinhado. Distintas fórmulas e invenções,
na medicina, saíram aplicadas e preconizadas. A melhoria, no pequeno tempo, proporcionou
alento e sobrevida. O exagero, na lisura,
assume aparência de afronta e suspeita.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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