O pastor, em inadimplência
do custeio do dízimo, chantageou membros. A pessoa, em corriqueiro débito e escassa
devoção, advinha no terrível contratempo. A alocução, em culto, dirigiu ao
conjunto de membros (da comunidade). As palavras, em incrédula ameaça, sucediam
na “ação do fogo do inferno”. O pacato leigo, em tarimbado em “ouvir negociante
de promessas divinas”, fez descaso das preleções. O argumento, em falta da
premiação (da ressurreição), afluía em vasta companhia. Os amigos e parceiros,
em inúmeros perecidos, eram achegados às anomalias e podridões. Os sicranos, em
presumível, jazeriam reprovados no inferno. O cidadão, em questão dos encanecidos
cúmplices, faria anseio de reencontrar conhecidos. O benzido, em “estar sozinho
no céu”, cairia em chateação e solidão. As pessoas, em era de vastas ciências, tolhem
prodigioso. As palavras, em Jesus, foram: “a fé te salvou”. Os religiosos, em cátedra da ambição do
dinheiro, comercializam inacreditáveis promissões.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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