O estranho, em
convivência de armazém, contraiu ardor e fama. O vício, em baralho, cunhou histórias
e parcerias. O carteado, em meio aos naturais, apontou afeição e distração. Os
anciões, em certos partícipes e tardes, acordavam canastra. O tempo, em
aposentados, completava absorvido (em consumo e conversa). Parcos comentários,
em ínterim das partidas, ocorriam na concentração (em controle das cartas). O
peregrino, em final de jogo, foi inquirido do resto de folhas. A resposta, em
escárnio, incidia em ter resguardado “três cricris”. Os números, em sequência,
eram dois, três e quatro. A declaração, em excêntrica, despontou em alcunha. Os
camaradas, em alardeado, deram apelido de “Cricri”. A palavra, em folclórico
ente, “transcorreu em escutados e paragens”. A designação, em nome, acabou ignorada.
O codinome, em oportuna imputação, tornava-se corriqueiro. Numerosos, em vulgo,
brotam notabilizados nos convívios. A
pessoa, em exato episódio, institui apreço e conto.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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