O filho das colônias,
na qualidade de universitário, viajou a pátria dos ancestrais. A turnê, em
função de cursos, estendeu-se aos principais pontos turísticos. As cidades, recém
bombardeadas (Segunda Grande Guerra), advinham na pronta e rápida reconstrução.
Os destroços, nas
deficiências, viam-se elegidos e revirados nos materiais utilizáveis. O curioso,
na adversidade, ligou-se aos feridos e mutilados. Um natural, ex-combatente (Front),
chamou deveras atenção e clemência. O cidadão, nas pelejas, perdera as mãos e perna.
O peregrino, na consternação,
ofertou dinheiro. A esmola mirava abrandar aflição e miséria. A ação, no instante,
assumiu vulto de furor e insulto. O corpo, no exclusivo e singular membro, exprimiu
habilidade à faina. O suor, na bravura, admitia contrair o habitual pão.
A pessoa, entre boca
e dedões (pé), assentava o pincel. As telas eram armadas e pintadas na via. O
artigo oferecido aos turistas. As vendas, em peças, sucediam no ganho. A preocupação
social, na feição de encargo e mendigo, perpassa na ciência de chupim e vexame.
O sujeito, na competência,
encontra algum meio de subsistência. O ser útil, no apego e filosofia, perpassa
no juízo colonial. Qualquer ação, na extensão de certa e justa, vê-se digna e
fecunda. A riqueza, no cultivo do ofício, depende da diligência e valor peculiar.
O
oportuno suor, no atributo e equilíbrio, aumenta o sabor dos provimentos. A
esmola e rogação, na maldição de berço, acabam no achaque e incitação a
indigência.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: https://chicomiranda.wordpress.com