Os filmes, entre 1950
a 1970, aconteciam no interno das linhas. O arrojado, na ânsia do lucro,
avolumara singelo público no serviço. O punhado de residentes, na curiosidade e
novidade, afluía nas rodagens. O local, no salão da mercearia/venda, ocorria na
junção dos apreciadores e enxeridos. Os expectadores, na proporção de trinta a
cinquenta, faziam-se ativos e modernos. A propaganda, no alto-falante, anunciava
apelo e programa na via. Os filmes, no baixo custo (locação), indeferiam na péssima
aprendizagem e propriedade. O morador, no pequeno filho, conduzia ao evento. O entusiasmo,
na sétima arte, adotou afeição e paixão. A entrada, no belo cacho de banana, advinha
no acerto do ingresso. O menino, no exemplo e manha (protetor), assimilou as
noções dos comércios e escambos. Os artigos, na abundância, auferiram oferenda
e tráfico. O cidadão, na amostra e memória, dilatou aptidão mercantil. Simples gestos, na aparência de modestos,
insinuam ciências e modelos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: https://13moleculasapular.wordpress.com