Os cunhados, na qualidade
de sócios, ralaram aproximados cinquenta anos. A companhia, na sociedade, advinha
no alto cálculo. O fato singular aconteceu na classe de filhos das colônias. Os
inativos, em edifícios e terras, eram geridos no núcleo da cidade grande.
Os bens de família,
no acúmulo e capitalização, poderam ser contínuos e produtivos. A mútua
confiança e correção, na conversa franca, nortearam normas e passos da
associação. O andamento, nas oscilações e planos econômicos, exigiu adaptações
e reformulações.
A aposentadoria, na aguçada
velhice, forçou o artifício. Os bens, na separação, tornaram-se mister e sábio.
As famílias, na antecipação, sabiam do lance. Os anciões entendiam-se no
impecável da divisão. A prole, na ausência dos parceiros, adviria em ações e
divisões.
As contendas
judiciais acabariam dissipando o patrimônio. O acumulado, em quatro gerações,
acabaria no benefício de terceiros. O certo dia aconchega-se para encerrar o
expediente. O acúmulo material, na ciência, sobrevém no dilema da adição e
produção.
As
medidas sensatas perpassam nos interesses e negócios dos tranquilos. O
progresso e sucesso dependem da inteligência e persistência.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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