O agricultor, no
ambiente da casa e trabalho, revolvia-se na agonia e flagelo. A azia, na ardente
acidez do estômago, acorria na dificuldade e infortúnio. Os exames e
tratamentos, no preconizado das modernas soluções da medicina, acudiam na
despesa e inércia. A descortesia, na inicial aparência, caía no crônico e
receio. O encanecido amigo, no recinto da venda (mercearia), escutou discorrer
do açoite do comparte. A visita, no ensejo da recomendação (inspirado nos
antigos), abonou alívio e saída. O gole, no especial em jejum (matutino),
sucedia na “caninha pura” (destilada da cana). Outro trago, na deglutição da soneira,
complementou receita e remédio. A sequela, na contraindicação clínica, apareceu
prodigiosa solução. A gastrite, em parcos dias, deu graças da completa cura. O
dilema, na homérica eficácia da vontade, incidia em ficar no exclusivo par de
goles. O simples, no desconhecimento dos alívios, assume ares de amargura e
incurável. A ciência, no empírico,
abriga apurada utilidade.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.meninabar.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário