O ladrão, no inserido
urbano, errou na incursão e sorte. O domicílio, em ditoso casual (da vila), perpassou
na ausência do aviso. O dono, em afamado traficante, acorria na mansão e
refúgio. O equivocado, na invasão, saqueou espaço. A filha, em criança, foi
furtada no brinquedo (das mãos). O arrastado, no cabelo, ocorreu na truculência.
O pai, na ciência do episódio, externou certos contatos. O autor, no modesto
tempo, viu-se localizado (no carro). Os cinco tiros, em certeiros, atingiram cachola.
O cadáver, no estendido da rua, assistiu-se fotografado e postado nos fones. A
polícia, no inquérito, apontou “guerra do tráfico”. Os presentes, na asilada
conversa (formal de chegados), delinearam ocorrido. O preceito, na lei do
silêncio, prevaleceu na circunstância. Os residentes, no apontado, exteriorizaram:
“Um bandido a menos na cadeia”. A justiça, em “próprias mãos”, adveio na inércia
do estado. A vida, em “quem maneja armas”,
transcorre apressada e impetuosa (no corriqueiro).
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.uniminutoradio.com/