O ancião, em
perpassados sessenta anos, para diante da mansão. A petição, em “imploração de
compra”, aflui em modestos panos de prato. O residente, em baixa qualidade, abdica
do artigo. O senhor, em desesperança, semelha compuser pranto. O homem, em calejado
ambulante, ouve situação. A progredida idade, em crise econômica e desemprego geral,
carece de maior chance (em casuais contratações). O sujeito, em “flor da
idade”, faltou em adotar atenções (da velhice). A compaixão, em brioso gesto (“não
estar assaltando e roubando”), regeu na aquisição. O exemplo, em fim de auxílio,
ordenou gasto. O problema, em “mundaréu de pedintes”, incide em amparar
conjunto. O trabalhador, em decorridos dos cinquenta (anos), acode no imperativo
de velho (ao ofício). A automação, em contínuo, reduz milhares de prezadas
vagas. A obtenção, em ganho, transporta em grave dilema social. A pessoa, em um
e outro, coopera na alegria e alento. O pão,
em constante, aflui em desafio.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://maniadelimpeza.blogspot.com.br