O ensolarado dia, no desenlace
do verão, mantinha-se extraordinário. A faina, no empenho, instigava afeição e novidade.
O filho das colônias, na atmosfera da propriedade, improvisou o inusitado. O
badalado, na linhagem, tomou os trâmites do deleite e execução.
A tarefa, na criação
de abelhas, adentrou na ação. O traje, no próprio do manejo, ocorreu na agilidade
e precisão. O fumegador, no compromisso da fumaça, granjeou utilidade. O balde,
faca e pincel somaram-se aos apetrechos. A prudência assiste-se ciência e
habilidade.
O afago peculiar, na dádiva
do café-da-tarde (das dezesseis horas), havia no alvo. O favo (no mel), no adoçado
da refeição, caía no intuito. O artigo, na calefação exclusiva da colmeia, advinha
na obra. O néctar, no atributo de elixir dos deuses, escorria no fruto.
A nutrição, na agregação
dos frios, mel, nata e pão (fresco), calhava na deglutição. O produto, na
extração e ingestão (imediato), ocorria no júbilo e paladar singular. A fragrância,
no típico das abelhas, sobrevinha no atípico do negócio. O sublime cai na privilégio
de poucos.
Os sabores, na derradeira
finura, conseguem assinalar e degustar diferenças. O consagrado agricultor, no lavor,
dá-se encargo de arranjar afagos. O sujeito, no habitual das experiências, deve
arranjar agradáveis e bons instantes. Os roceiros nutrem-se de presentes.
As
apropriadas citações advêm na dimensão do singular. A fartura incide na extensão
das atividades.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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