O marido, parceiro dos
armazéns e bares, sabia dos ocorridos e inventados. Os frequentadores, na
informal junção, falavam melindrosos e variados temas comunitários!
As conversas e fofocas,
na ocasião, abrangiam os “escamoteados namoros”. Os esporádicos encontros,
“guardados a sete chaves”, eram “tapados como sol na peneira”!
As desconfianças, no
alcoólatra e particular cidadão, ligaram-se a família. A denúncia recaia no descrédito
da própria mulher. “O boca suja inventou de transpor o segredo”!
O impróprio, na
traição, fez recair suspeitas no melhor amigo. O indivíduo, no desespero,
procurou ousada saída. Os tragos avolumaram-se no número de copos!
O jeito, na fúria, consistiu
em eliminar a essencial companhia. O cachorro, na preciosa vida, pagou o preço
do extermínio. Os paliativos carecem de resolver as raízes dos problemas!
Interpretações dúbias geram equívocos e histórias. A
sabedoria popular versa: “Onde tem fumaça tem fogo”!
Guido Lang
“Crônica das Colônias”
Crédito da imagem: http://thirstygirl.com/blog/2012/04/09/budget-friendly-wine-bars-nyc-edition/