O sujeito, em laia de
filho das colônias, conseguiu materializar velha aspiração. A aquisição, em
chácara, ocorreu em tradicional propriedade rural. A área, em estreita e larga
faixa, provinha de espólio. O comprador, em criado nas ciências e manhas das
colônias, seguiu receituário dos antigos. A boa estrada, em arrumada e larga,
conduzia aos múltiplos recantos. Cada extensão, em algum propício, afluía na produção.
Os retirados, em ganho, caíam no brio do esforço e investimento. Os espaços, em
aclives e planos, incidiam nos cultivos propícios. Os microclimas, em obra das
insolações, atendiam preferências e vantagens. As culturas, em afinadas ao
frio, advinham no plantio das baixadas. As plantas, em afeiçoadas ao calor (tropicais),
foram enceradas nas encostas. Os efeitos, em avanço das frentes frias, caíam contidos
e enfraquecidos (na rigidez). Os derivados, em variedades de plantas, atendiam consumos
familiares. O agricultor, na ciência da terra, fadiga afinado as circunstâncias.
Guido Lang
“História
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.lorena.sp.gov.br