Os trapaceiros, na
ideia da esperteza e fácil existência, ficam na ligeireza e tocaia. A ocasião,
no espaço da cidade grande, ocorre na saída. A retirada, no banco, sucede no fato.
A atenção, no contíguo das aglomerações (clientes e pedestres), revela-se o discreto
negócio.
A preocupação, na essência,
liga-se na observância das “saidinhas”. Alguma retirada excepcional, na
advertência de terceiro, cai no mérito. O pessoal, no trio ou quarteto, anda na
extrema ousadia. O distraído, no acentuado valor (saque), pode incorrer na
pilhagem.
Outra manha, na alegação
da necessidade, consiste em pedir. Algum real, na solicitação, recai aos condutores.
Numerosos, no anseio de evitar aborrecimentos e danos, cedem a petição. O indeferimento
incorre na efetuação de estragos (na lataria do veículo).
Os motoristas, na área
central, vêem-se chantageados. O estacionamento público, na ausência da garantia,
incorre no pagamento. Uns, na estreiteza, apelam ao chamado da brigada ou
guarda pública. O convívio, nas concorrências, anda abstruso e complicado troço.
O dinheiro, nas relações sociais, tornou-se sinônimo de
conflitos e mazelas. Os modestos delitos, no desgoverno da segurança e genérica
impunidade, sobrevêm aos amontoados e arriscados casos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.criciuma.sc.gov.br/