O sujeito, em negociante,
esperava ocasião própria. O comércio, em sacas de soja, acorria em atravessador/especulador.
O artifício, na oscilação dos preços, denotava comprar na baixa e vender na
alta. O comércio, na aquisição, proferia dinheiro (em mãos) e informação. O produtor,
no aperto, “leiloava fruto e safra”. O ardil, no baque, significava fechar escambo.
A grana, no atenho, fazia primazia na transação. O problema, na agiotagem, caía
em guardar importâncias. Os bancos, em repetidos depósitos e saques (elevados),
advinham na suspeita. O fisco, no confisco, acabaria ciente e no encalço. O enricado,
no acobertado, acudia em rodeio (na inocência e modéstia). A saída, nas cercanias
da morada, foi enterrar valores. Os volumes, no retido, jaziam no aguardo das
ocasiões. Camuflados entes, no disfarçado, propagam-se em abonados e reservados.
Numerosos poupadores, no feitio de despojados, guardam vultosos créditos e
patrimônios. Os visados, na discrição e
modéstia, externam ciência e fiança.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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