Os
pais, em função de diferenças religiosas, proibiram a filha em relação a
determinado namoro. A fulana, pelo sicrano, ostentava amor e paixão! O
enamorado representava a pessoa da vida!
Os
empecilhos paternos, de toda ordem, foram colocados no caminho. O objetivo, de
inúmeras e variadas maneiras, consistia em fazer desistir e separar o casal!
A
moça, diante das proibições e repreensões, escolheu atitude impensada e
radical. Ela, num fraquejo da alma, ingeriu potente veneno! A desgraça
abateu-se no seio familiar!
O
suicídio revelou-se alternativa e tentativa. A dose equivocada poupou do
infortúnio. Os resultados foram sequelas graves. Estes estenderam-se pela vida
afora!
Os
genitores, numa altura, pereceram da velhice. Os enamorados, num caso extraconjugal,
mantiveram o relacionamento. Os filhos advieram! Família, na surdina,
constituída!
A
momentânea imprudência postergou as consequências pela existência. O
arrependimento poderia matar, porém jamais curar as feridas do sistema nervoso!
Certos
artigos, a exemplo de armas e remédios na depressão, é prudente não ter ao
alcance da mão. A vida, como principal dádiva, convém vivenciar com especial carinho
e cuidado!
A proibição, carente
de exemplificações e explicações, carece de fazer diferença e resultado. Os
enamorados, em nome do amor e paixão, cometem absurdos e loucuras!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://arttecfotografias.blogspot.com.br/