O agricultor, no ajuste
verbal, alugou desleixada área. O solo, no arável e plano, acorria escasso na
linha. A compra, no caro maquinário, demandou espaço. A arrumação, na inovação
de roça, caía em adubar chão, abrir passagem, arrancar tocos, extrair pedras,
fechar buracos... A tarefa, na massiva mecanização, requereu relevante gasto e
tempo. O estabelecido, em três anos de subsecutivo cultivo, acudia na cobertura
das despesas. Os encargos, na alheia propriedade, afluíram na exclusiva conta
do locatário. O proprietário, na valorização do imóvel (em terra arável e nobre),
perpassou no troco. O comprador, no novo dono, alocou outro maquinário. O
trabalho, na atinente área, assumiu imediato plantio. O arrendatário, na janela
da própria residência, pode enxergar invasão. A solução, na avaria e raiva, foi
“chupar no dedo”. A ceifa, na única safra, tinha transcorrido. Os afirmados, no
instituído verbal, caem no precoce esquecimento. As pessoas, no dinheiro, despontam desonestas e injustas.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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