O condutor, nas
saídas e vindas, nutria paixão e uso pela motocicleta. A moto, no abjeto custo
e presteza, assistia-se invencível na economia. A quilometragem, nas exacerbadas
extensões, exigia limitação nos custos. A chuva e frio, na estação da invernia,
constituíam problema e receio na saúde. A vanglória, no carro espaçoso e luxuoso,
incidia na concepção do desperdício e fausto. O gasto, nas obrigações e sustentações,
exigia maior volume em divisas e trabalho. As descortesias, na condução de
carregações, eram resolvidas no paliativo e resignação. A boa capa (chuva), na mutação
dos climas (nos arrastos), sanava parte dos embaraços e estorvos. As poupanças,
no fruto da apropriada gerência, acolhiam ensino aos filhos, mantimento de sítio,
mimo subjetivos... O indivíduo, no ensejo de estimar auferidos bens, faz forçoso
sacrifício e suor. Os custos, na produção, alternam na extensão da ciência e
coerência. A pessoa, na economia,
precisa perpetrar muito com pouco dinheiro.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.salomaomedeiros.com.br/
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