O sujeito, no negócio
e proveito, enamorou-se na filha e guria. O pai, na casta de endinheirado, advinha
na bonança e opulência. Os domínios, em criações, instalações e terras, incidiam
na avaliação e menção. Os jovens, na aliança, herdariam economia e riqueza. O patrimônio,
no ciclo da família e tempo, caiu nas mãos da sucessão. O futuro, na convivência,
trouxe infelizes resultados e vivências. O intruso, no atributo de sócio, repassou
o dinheiro na farra e troco. O matrimônio, na geração de filhos, perpetuou contatos
e lanços. A coexistência, na associação, formou decepção e frustração. Os arranca-rabos,
no usual da união, faziam-se habituais e tristes. O carinho, nos chamegos e núpcias,
requerem afinação e conexão. O acúmulo, nas abastanças fáceis, costuma ser
repassado no baixado e trivial. As núpcias, na síntese da existência, desvendam-se
no principal escambo. O dinheiro acaba
gasto e o desgosto fica na casa.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://decorandocasas.com.br/