O inquilino, na casa
recém locada, apreciou indiscreta goteira. O chuveiro, no pinga–pinga, lacrimejava
água. A ninharia, na dificuldade do reparo, parecia perpetrar apatia. A
torneira, no desfeito e vazão (tempo), fluía custoso e precioso líquido. O consumo,
no extra cota, sucedia na morada original. O sujeito, na lição da capitalização,
alocou no instante balde. O inadequado, no barulho, subtraiu-se no artifício. O
volume, em parco tempo, descreveu noções do desperdício. O líquido, na incomum
coleta, viu-se aproveitado. A descarga, na precisão, despachou avultado. A quantia,
na amostra de contenção, serviu de explanação. Os desperdícios, na carga, aumentam
cifra de trabalho. O módico, no acúmulo consecutivo dos volumes, ajunta montes
e números. O análogo, na lição financeira, liga-se aos bucólicos dispêndios monetários.
As diminutas frações, na dimensão da reserva, sucedem na massiva poupança. A instrução, no acanhado modelo utilitário,
induzem agilidade e facilidade de persuasão.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://osaumigos.blogspot.com.br/