A esposa, em cunhada
nas colônias e genitora de família, coordena fogão. Os anos, em coexistência
das cercanias da cozinha, adestraram velha sabedoria. O fogão campeiro, em
aceso, transcorre na ocasião. O fogo, em brando, sustenta consecutivo cozido. A
água, em cálida ou quente, calha em constante proveito. O artifício, em ambiente
da propriedade, constitui relevante economia. O gás, fósforo e tempo, em tarefa,
afluem em poupança. A lenha, em matéria-prima (farta nos domínios), carece de faltar
no mato. Os cafés, em disponível água (quente), despontam no alcance da mão. O igual,
em peças gordurosas, incide na fácil limpeza. A calefação, em invernias, absorve
demasias na umidade... Os paus, em escora (na beira do cerne do fogão), consentem
constante queima. As falas, em ocasiões (de folga ou tevê), ocorrem nos contornos.
Os módicos aconchegos, em meio rural, impetram qualidade de sustento. O fogo, em costumes das colônias, expõe alento
e conforto.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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