A manhã, na maravilha
da primavera, mantinha-se ensolarada. O tempo, na dádiva divina, fluía “nas graças
de São Pedro”. As pessoas, nas idas e vindas (da cidade grande), saíram
despreocupadas. O abrigo e precaução caíram na insignificante obrigação.
O pasmo, na viragem do meio dia, adveio
aos desprevenidos. A brusca chuva, na módica preta nuvem (nimbos), caiu na paisagem.
A precipitação, na tromba d’água, jorrava líquido (na analogia da torneira). A
natureza, no áspero, expôs as garras da cólera e dilúvio.
As pessoas, no empecilho das
intempéries, pareciam desorientadas. As improvisações, nas adversidades,
sucederam-se no contexto. A disponibilidade financeira entrou em curso. Os
paliativos, na porção de indivíduos, aconteceram ao apelo do comércio. Outros a
água pegou.
Clientes, na alternativa da
dificuldade de horário, incorreram na compra. A alegria, no repentino,
aconteceu aos bazares. Os vendedores incorreram na apurada venda. Os guarda-sóis
e sombrinhas ganharam súbita saída. Os estoques consumiram-se no ar de mágica.
Numerosos compradores, no conjunto
de artefatos, adquiriram mais outra peça. A hora, no curto tempo de intermitência,
incidiu na pressa. A obrigação, no recomeço das treze horas e trinta minutos, ocorria
na precisão. O capitalismo, na chuva ou sol, dissemina opções e rendas.
O
cidadão, nas variadas necessidades, cuida uma realidade e descuida da seguinte.
As mudanças, em quaisquer circunstâncias, movimentam a roda da economia.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.apolo11.com/