O
produtor, na diminuta propriedade, mantinha um capricho e dedicação especial na
extração das necessidades. As bananeiras ostentavam aquele xodó e colorido
excepcional!
As
plantas, pelas cercanias do pátio, difundiam-se como lavoura e plantação. O
autoconsumo, nas deliciosas frutas, ganhava a primazia do interesse e procura!
O
embelezamento e sombreamento somava-se ao cenário colonial. A cultura integrava
o conjunto da horta, jardim e pomar! Um refúgio perfeito via-se para a variada
fauna!
O
solo, mesmo diminuto e restrito, ganhou o racional aproveitamento. A adubação
complementava eventuais carências e deficiências de nutrientes!
Os
cachos, em função de modesto segredo, possuíam o divino sabor. O adocicado,
comparado aos frutos amadurados dos supermercados, contrastavam na qualidade!
O
mistério, a partir do comportamento dos pássaros, advinha do detalhe. A
colheita dos cachos, na práxis do produtor, sucedia-se unicamente na proporção
do avanço da fauna!
As
aves, como naturais da terra, conhecem o pleno amadurecimento. As unidades, em
desenvolvimento e maturação, alcançaram a magna perfeição na proporção dos
avanços!
A
apreciação dos frutos, no calor das refeições e sabor dos intervalos dos
trabalhos, é saborosa. Custa achar alguma sobra. O conhecimento liga-se a época
própria do corte!
Os
pioneiros, como néscios da vegetação original, inspiraram-se no comportamento
da fauna. Os frutos, de abundante consumo das aves, permitia a plena digestão
humana!
O excessivo
fracionamento dos lotes lança os começos da agricultura de jardinagem. O astuto
e esperto, para aliviar encargos e somar ganhos, concilia o agradável ao útil!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.significadodossimbolos.com.br/