O descampado, em meio
ao calor de verão, estendia-se pela localidade. A área, junto à escola,
sociedade e venda, externava a necessidade do plantio!
O espaço, no cair da tarde,
mantinha-se naquela inércia. O desleixo, pós pulverização, ostentava-se no
panorâmico visual. A especial plana área debruçava-se pelo verde das baixadas!
A vizinhança, noutra
manhã, acordou admirada e vislumbrada. A lavoura, no transcorrer das poucas
horas da noite, ganhou os ares da utilização e transformação!
O proprietário, através
do arrendamento, procurou gradear e cultivar o solo. O milho, como cereal básico
ao trato animal, ganhou a preferência do cultivo!
O trabalho, no
noturno tempo, implantou a mudança. Um reflexo da revolução no campo. Um indivíduo,
com potentes máquinas, processou toda a tarefa (outrora de dias).
Os sinais da
mecanização achegaram-se as distantes grotas. A realidade, noutras décadas,
seria causa de lorotas e profecias. O cenário colonial conheceu a inovação
agrícola!
As populações
urbanas, diante da produtividade rural, podem ajuntar-se nos cortiços,
edifícios, favelas e mansões. As cidades multiplicam-se e unem-se em
mega-aglomerações!
Um modesto trabalhador, com tecnologia, implanta a façanha
produtiva. A agricultura familiar, entre baixadas, encostas e morros, produz o
milagre da abundância e diversidade alimentar!
Guido Lang
“Contos
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.oguaira.com.br