A diminuta área, por
décadas e gerações, via-se tradicional gramado. O potreiro, ao pastoreio, produzia
modesto alimento. O plantio, na produção de cereal, incutiu a revolução!
O objetivo, na
concepção dos ancestrais, permitia a locomoção dos animais. Estes, como feras,
careciam de ser enjaulados. O ensaio físico reforçara condições sanitárias!
O proprietário, no
acerto com meeiro, implantou as mudanças. O cultivo, em função de rendimentos,
despertou os ares das inovações. O milho ganhou a primazia da produção!
O espaço, de aproximados
dois hectares, foi ocupado pela plantação. A adubação e gradeação, anterior a
semeadura, ganharam os conhecimentos e procedimentos agrícolas!
O milho, em semanas, germinou
e multiplicou a massa verde. A aparência de inço dominou o cenário da lavoura. A
admiração e espanto instituíram-se na produção!
A cultura assumiu
fisionomia de impenetrável floresta. A circulação, no interior, ostentou-se
desafio. A precoce colheita, em espiga e palha, tomou corpo na silagem!
As gramíneas davam
mal para alimentar exclusiva cabeça. O milho, na única safra (de três anuais), permitia
alimentar um rebanho. A diferença de rendimento saltou aos olhos!
O milagre do campo sustenta
os milhões das cidades. Singelas áreas produzem quantidades incríveis de
alimentos! A abundância conduz a preservação e reflorestamento!
A abastança, na margem de lucro, falha na idêntica renda
aos plantadores. As velhas lavouras, numa “fábrica de alimentos”, viraram
sinônimo de “ilhas de fartura e progresso”!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.infoescola.com/pecuaria/gado-nelore/