Um cidadão, a título
de implicância, resolveu inovar com o amigo e colega. O cidadão, na diária
convivência, revelava-se muito chato e possessivo!
O fulano, nos
direitos, ostentava muito cioso e instruído. Nos deveres, com disfarçada
malandragem, fazia-se de adoentado e relapso!
As conversas e
pedidos, de colaborar e ser solidário, careciam de surtir efeito! A alternativa,
como inovação aos desleixados, consistiu em aplicar modesta peça!
A malandragem, diante
do alheio cochilo, consistia de mudar de lugar os estirados objetos. O cidadão,
nas idas e vindas, atucanava-se com a situação!
O curioso: este
averiguava a autoria e nada via. Algum fantasma parecia atormentar o ambiente
do implantado hábito da bagunça!
O fulano, em instantes
e situações, desconfiança da memória e sorte. Este, na mente, refletia: “- Estou
ficando louco! Os objetos caminham e mudam de lugar?”
O autor, no ínterim,
fazia-se de correto e sério. Um desligado e indiferente, nas aparências,
ostentou-se nas peças! Os reparos sucediam-se na surdina!
As gargalhadas,
diante das desenfreadas neuroses e procuras, sucediam-se na discrição. O
cidadão, como atucanado humano, “troteava prá cá e prá lá”!
Uns parecem aprender
somente diante da dor. Os alertas, avisos e pedidos passam na indiferença. A
tentativa de correção consistiu em inovar na aprendizagem!
Afrontas e brincadeiras, na prática cotidiana, servem de belas
e excelentes aprendizagens. Hábitos encravados, com a idade, revelam-se
difíceis de alterar e mudar!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.meninadigital.com/toalha-de-praia-com-porta-objetos-a-prova-dagua/