O ancião, na agitada
e ousada essência, encontrou-se no desfecho da jornada. Os poucos meses, no
câncer terminal, encerram benzidos e gloriosos tempos. A intensa faina, na agitação
e correria, induziu na carência dos registros. Os casos resguardaram-se na lembrança.
A descendência, na história,
conhecerá pouco das andanças. A riqueza, na existência, aprontará levada no “descanso
e solidão da terra”. A instrução, na aula básica, instruiu a analogia. Os
humanos, nos múltiplos espaços, alimentam afinidades de interesses e misérias.
O sujeito, na via da
despedida, procurou ofertar as módicas utilidades. Os itens, entre livros e indumentos,
incidiram na adiantada oferta e premiação. Os pessoais, em especial os jovens,
foram favorecidos na obra. A sobrevida adveio na serventia dos petrechos.
A lembrança, na
essência, adviria na nostalgia. A oferta, na póstuma ausência, aprontaria no
ensacamento dos materiais. Os estranhos, no “de graça”, resultariam no provável
descaso e rejeite. A cautela sucedeu na esperteza. Os especiais caíram na dádiva
e eleição.
O discernimento, na
adoção do princípio, transcorreu nos atos e dias. A grandeza, no espírito firme
e forte, alimentou-se na dor da doença. A ida, na turnê (sem regresso), incorre
no desafio e receio. A pessoa, na indigesta partida, antecipa ou posterga a
sorte.
A
jornada, na certeza de missão cumprida e paz de consciência, facilita a
derradeira e intransferível sina. A vida, na curtição da alegria e peripécia, sucede
deveras concisa e interessante.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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