O filho das colônias,
na astúcia da existência, externou faceta da coisa política. As provas, “no
país continente”, foram muitas nos adiantados anos. Os pleitos, na participação,
compuseram dezenas. A ineficácia, na melhoria social, descreveu o caso marcante.
A informação, no empirismo,
versou: “- Os políticos, no aconchego dos gabinetes e frescor dos ar condicionados,
cultivam e instituem normas. A demasia, no inábil, liga-se na dificuldade da execução.
Algum pensa inclusive regular a oferta e requisição dos preços”.
“O fato delata o descaso
da coisa do povo. O operoso, no custeio da máquina pública, vê-se despojado e punido
no suor. O graúdo e malandro, na lacuna da legislação, circula abonado e impune.
O abuso e exagero caem no escárnio e ofensa do necessitado”.
O povo, nos interesses,
presencia a falácia da democracia. O dinheiro, nas empreitadas milionárias,
compra as primazias eleitorais. A representação, na diversidade das classes (profissionais
e sociais), advém na ineficaz feição. O graúdo gasto convive no abjeto retorno.
A dimensão, na diferença
regional, incide na dificuldade da unificação das leis. O Estado nacional
deveria ser uma confederação (no prejuízo da federação). Os recursos, no maior
índice, necessitariam recair nos entes estaduais e municipais. O ofício cairia
no cálculo.
O pagamento,
nos baixos serviços, consiste em “pagar seis para receber dois”. Os recursos, no
interior da máquina pública, volatizam nos corredores das administrações e obras.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.euacontacto.com/