O pacato habitante,
na classe de filho das colônias, tomou direção e peregrinação. O rumo, na folga
dos finais de semana, adveio na direção dos bares e mercearias. A aspiração, no
amor ao baralho, foi localizar ambiente e companhia. A aposta, no bife ou
canastra, cairia na diversão e tempo. O choro e comento, no contíguo dos causais
sócios das conversas, ligou-se nas somas das arriscas. Os recém-abonados, no
entusiasmo da diversão e podridão, inflacionaram jogo e negócio. Os amigos, no
endinheirado (recente), apostam no grosseiro. Os afeiçoados, no baixo cacife,
podem desgraçar-se em hora ganho diário ou semanal. A tarde, no azarão, poderia
suceder na perda do angariado mensal ou semestral. O paliativo, no arrojo,
consiste em assistir meramente cobiça das mesas e pares. A urbanização, no
afluxo de migrantes, sucede em novéis crenças e denodos. O singelo, na moda das
colônias, cai em ares de atraso e recuo. O
sujeito, no sensato cacife, deve julgar as envergaduras da algibeira.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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