A mãe, pela bênção divina,
gerou outro esperado e sadio menino. Este, no conjunto dos manos,
acrescentou-se a feliz escadinha familiar de rebentos!
A gravidez e parto
transcorreram na normalidade. Mãe e filho, pelas graças dos céus, sofreram
poucas dores no transcorrer da geração e nascimento. O milagre da vida
repetiu-se!
O pai, depois de dias,
ganhou a nobre e sublime incumbência. Ele, adepto inveterado das caipiras
(mistura de cachaça, limão e açúcar), recebeu a tarefa do registro!
A missão, da localidade à
sede distrital, exigia bons quilômetros de percurso. O paizão, no trajeto,
parou no armazém para tomar “o reforço no viciado remédio”. O organismo
exigia!
O cartório, na sede
distrital, viu-se procurado e visitado meio zonzo. O detalhe, na
carência do apontamento, consistiu no esquecimento do pré-combinado nome!
O jeito foi pensar! O
escrivão, no registro, inscreveu rápido os detalhes. A memória, no tradicional
lapso, ajudou pouco. A improvisação, como invenção, tornou-se solução!
Outro Ari, às pressas,
viu-se inscrito e nascido nas colônias. Os vários, já existentes, obrigaram a
criar a alcunha. Os moradores, no geral, conheceram o ser pelo apelido!
A memória, em impróprios
instantes e situações, deixa-nos na mão. O esquecimento, como percalço no
percurso, mudou a história da valiosa existência!
Os nomes, ouvidos de
contínua forma, externam vital importância ao ego e íntimo. As escolhas, nas
entrelinhas, descrevem e espelham o grau de conhecimento e formação dos autores!
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=789236&highlight=porto+alegre