Um auxiliar de
pedreiro, como empregado braçal, foi contratado numa determinada obra. Este, desde
os alicerces as paredes, prestou um inestimável esforço e serviço!
O investidor, num
primeiro momento, gostou e precisou do trabalho. Uma parceria boa e
interessante junto ao chefe responsável pela obra!
O problema, numa
altura, adveio com o sumiço de materiais. Pequenos artigos, como ferramentas,
fios, fitas e pregos, tomavam ares do sumiço e escusos rumos!
O responsável, a
título de intencional descuido, “deixou estirado algumas modestas iscas”. Estas,
numa discreta vigilância, confirmaram as suspeitas de desonestidade e roubo!
A dispensa, sob o
argumento de dificuldades monetárias, tomou vulto! Algumas forçadas férias, a
título de descanso e merecido repouso, viram-se oferecidos ao beltrano!
Este, com a
improvisada bondade e mansa fala, careceu de suspeitar das represálias! O
cidadão, diante da malandragem, tornou-se descartável e dispensável!
O elemento, nos meses
sucessivos, deixou de ganhar um bom dinheiro. Os poucos reais, angariados de
forma desonesta, originaram a carência de volumosas ganhos!
Os desonestos e
tramposos permanecem escasso tempo nos empregos. Os proprietários, de uma ou
outra maneira, “tomam conhecimento das ocorrências no chão das fábricas”.
A ladroagem, como a mentira, costuma ostentar curtas pernas.
Os singelos equívocos, além de dar margem aos falatórios e denegrir a imagem, revelam-se
ensaios das falcatruas maiores!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tendenciaselegantes.com/viajar-no-carnaval-evite-o-roubo-de-casa/