O amigo, ao parceiro
e sócio, narrou às peripécias do esforço e trabalho. As maçantes jornadas, no
meio rural e urbano, caíam na canseira e pressa. Os tempos, no decurso,
mostraram-se vestidos em avultar ganhos e tarefas. As contas, no vermelho, solicitavam
cobertura. O companheiro, na cantilena, ouviu conto. A família, no interior do carro,
fazia-se presente na ocasião. “A argamassa, na construção, ocorreu na constituição
do pavimento. A carneação, na chácara, esmiuçou par de suínos. Os ajustes, no domicílio,
consistiram em consertos... Deparo-me exausto no corpo”. O ouvinte, na habitual
fraqueja das colônias, abrilhantou contexto. “O prejuízo, no atropelo e desordenada
conjuntura, parece reincidir na esposa”. As intimidades, na afeição conjugal,
acabariam seguramente desprezadas. Os másculos, no dissimulado riso, caíram no
constrangimento e imaginação. A esposa, no conjunto, sacudia cabeça e deixou de
comentar expressões. Certas alocuções, no conteúdo, ferem na analogia da linha
de faca. O tagarela, nos exageros, externa
fantasias e lorotas.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: https://mestresascensos777.wordpress.com