O sujeito, filho das
colônias, circula atirado e ocioso. A velhice, nos adiantados anos, impossibilita
as tarefas. Os médicos, no expresso conselho, coibiram empenhos e pesos. O
tempo, no problema, cai na difícil distração. As idas, cá e lá, incidem em múltiplos
ambientes.
As conversas informais, na imediação
da vizinhança, caem no ofício. O princípio, no estranho, consiste em apurar afazeres
e eventos. O cidadão, na minúcia, mostra-se singular espécie. O sujeito, na
condição de boa gente, sucede na alegria (no tanto de auferir razão).
As interrogações, em sucedidos
familiares, incorrem na curiosidade dos forasteiros. O descarte, no especial da
prole, costuma desconhecer no cálculo. O indivíduo, no singular, habituou “não
ouvir e saber de coisa nenhuma”. O caso incide no exclusivo dos estranhos.
A fama, no meio comunitário, cunhou-se
de enxerido. Os contíguos evitam repassar conversas e minudência dos sucedidos.
Os bate-papos, no bom senso, incidem na “via de dobrada mão”. A apatia e
silêncio, em casos, costuma ser afinada e melindrosa resposta.
Os exageros, na indiscrição, caiem
na chateação e supressão. A vizinhança, nos habituais costumes, cobra e zela no
cumprimento e recompensa.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.velhosabio.com.br/