Os olhos d’água, nas encostas
(morros testemunhos), assumiam despejo de filetes. As módicas cacimbas, na
proporção da junção, tomavam o caminho da adesão. Os múltiplos córregos, na vazante,
criaram o caminho principal. O regato, no ambiente, via-se sublime dom.
O fluxo, na atmosfera
da paragem, assumia vital importância. A utilidade existia no bebedouro natural.
A fauna e flora sobrevinham na umidade. As propriedades, na precisão de fluido,
instalavam-se a uma certa distância de metros do curso. A morada advinha na
soberba.
As medições dos lotes,
na montagem colonial, satisfaziam a direção da ribeira. O prático, no maior número
de ranchos, existia no banhar das águas. Os potreiros, no decurso e margens, acabaram
instituídos. O objeto água, nos engenhos, caía na despreocupação e esquecimento.
O pormenor, no indigesto
hábito, existia na atitude indevida. Uns residentes, na ideia de atilados e sujos,
usavam as cheias. Os rejeites caíam na facilidade. As imundícies, em animais (decomposição),
estercos, madeiras, acabavam evacuadas. A lixeira acabou formada.
O somatório, em folhas,
galhos e putrefações, acentuava os estranhos cheiros. A alcunha, no arroio fétido,
fluiu nas conversas comunitárias. O uso, na casta de balneários, entrou no
rejeite. Animais, em épocas, ficam na recusa do fluido. Água incide na dádiva e
vida.
Os humanos, em situações, instalam as imundícies na
convivência do quintal. Os arroios, na utilidade, verificam-se patrimônios e
santuários naturais.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.guaranoticias.com.br/