O morador, filho das
colônias, obrigou-se a morar na pacata vila. O lugar, situado na periferia da
cidade grande, possibilitou fugir do barulho urbano e ônus do aluguel do centro!
O terreno, com casa e
garagem, permitiu algumas singelas plantações. Flores enobreceram ambientes. Chás
consumidos como calmantes. Árvores deram sombra!
O sombreamento ocorreu
no limão bergamota. Este, transplantado na divisa da rua, produzia volumosos
frutos. Os moradores, nas necessidades, recorriam aos seus préstimos!
A abundância, nas patologias,
abastecia inúmeros vizinhos! As aplicações terapêuticas, nas emergências,
curavam uma porção de doenças! A limonada complementava almoços!
As unidades, no calor
ou frio, serviam para preparar aperitivos e chás. O principal, no inverno, via-se
no combate as gripes. As feridas, para sarar, conheciam aplicações do líquido!
A conciliação, produção
e sombra, fez especial diferença. A área, como espaço morto, tornou-se benéfica
e produtiva. A genialidade, como prática, trouxe especiais benefícios!
A esperteza, no manejo
das plantas, possibilitou o milagre. As pessoas devem auxiliar-se na subsistência.
Quaisquer cantinhos, na racionalidade, possuem sua serventia produtiva!
A solidariedade, em conhecimentos e favores, alivia agruras
da existência. “Faça o bem sem olhar a quem”!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/