O contribuinte, no
intervalo do meio dia, aconchegou-se ao banco. Nos contados minutos, na
apressada correria do intervalo de hora, objetivava pagar mais outro imposto!
A circulação, em eventuais
vencidos documentos, incorria nos perigos da apreensão do veículo. A
documentação, em dia e ordem, significava economia em aborrecimentos e encargos!
O contribuinte, na
situação, deparou-se na baixa qualidade do atendimento. Um caixa, na pública agência,
atendia a dezenas de clientes. A morosa e onerosa fila viu-se instituída!
A reclamação, no
desabafo e irritação, externou-se no ambiente. Os clientes reforçaram o coro do
descontentamento e indignação. A comum realidade sucedeu-se no fato!
A fala versou: “- O cidadão,
na tributação, vê-se executado no último centavo. O atendimento paga-se no ouro.
O serviço público precisa ser implorado no atendimento!”
Como compartilhar deficiências
e malversações de verbas? Quem paga almeja o benefício. O descontentamento, nos
grandes centros, inspira temores da convulsão social!
A baixa qualidade dos serviços, no ente público, revolta comparado
a excessiva carga tributária. As eleições, nas possibilidades de mudanças e
renovações, advêm em alta conta e boa hora!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.crasp.gov.br/crasp/centro/interna.aspx?secao_id=284&campo=3188