O modesto assalariado,
na demanda finanças, administra na má gerência. O salário, no genérico, achega
ao desenlace da terceira semana. A quarta, na “doença do bolso”, incide nas cessões
dos amigos e companheiros. A cedência, no contínuo, sucede na amolação.
O sujeito, no dia do salário,
assegura e ajusta débitos. A palavra, no último dia útil (do atinente mês),
advém no atributo de promissória. O inicial artifício, no dinheiro vivo, advém
na cobertura dos créditos. O prometido, no ressarcimento, ocorre à risca no inicial
instante.
O renome, entre dignos,
corre nas afinidades. O dito cujo solicita no mês. O acerto, sem pedido, incide
no tratado. A passagem, no porvir, visa manter-se aberto as cedências. Os “quebra
galhos” tornaram-se enfadonha mania. A fama, no falido, emana nos bate-papos.
Acurados camaradas, na
clássica prática, caiem na contínua petição. A piedade leva ao favor. O dependente,
na condição de residente de vila, sabe da ofuscada lei. Quem assegura e descumpre
sobrevém no acerto de contas. A eliminação, no puro e simples, cai na efetivação.
O pessoal, no
ambiente urbano, obriga-se a “extrair água de pedra”. O dinheiro, dum ou doutro
jeito, necessita fluir na subsistência. A solidariedade, no meio dos excluídos,
incorre na dimensão da confiança. Os carentes, na arruaça e boato, habituem-se
em serem solitários.
Crédito,
na alheia carteira, verifica-se sinônimo de salvação e suprimento. Dinheiro, na
má gerência, verifica-se um interminável deus-nos-acuda.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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