O estudante, filho
das colônias, achegou-se a cidade grande. O estudo, na etapa universitária,
exigia a migração campo cidade. As mudanças de vida revelaram-se acentuadas!
O cidadão, na passada
consorciação estudo e trabalho (rural), precisou adaptar-se ao contexto urbano.
A realidade, como curiosidade, chamou atenção na fraqueza e modéstia!
O estudante, na humilde
e remendada roupa, achegou-se ao ambiente universitário. O dinheiro via-se contado
nas unidades. As dificuldades e pobrezas saltavam aos alheios olhos!
O princípio básico
norteava as vivências. O camarada pode andar humilde e remendado no vestuário. No
entanto, o importante consiste em ser educado, gentil, higiênico, honesto...
O critério arregimenta
crédito e oportunidade. O cidadão arregaça as mangas e vai à luta. O correto e
justo permite noites serenas na companhia da coberta e travesseiro!
O desempenho escolar,
no ambiente das carências, diferenciou-se no conjunto. O princípio básico consistia
“em pegar ou largar” a chance de êxito, progresso e sucesso!
A palavra desânimo inexistia
no dicionário. As oportunidades eram fisgadas com duas dedicadas mãos. O desejo
era mudar de vida. O primário migrou ao setor dos serviços!
A necessidade obriga reverter as adversidades em oportunidades.
A correção e honestidade, na realidade das disseminadas maracutaias, perpassa a
triste sina de otário!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://iurdjapao.com/home/?p=15395