A chuvarada, no sabor
da semana, abateu-se no cenário colonial. A umidade, em excessiva, sobrevinha no
problema (da realização dos afazeres). As plantações, na bênção d’água, acudiam
no alento e pujança. A bicharada, na fartura do trato, decorria na engorda e
reprodução. O desleixado, no imediato, adotou direção do armazém. O baralho, na
associação da bebida, incidia na diversão e exaltação. O bodegueiro, no ganho, nutria
singular apreço e convívio (na afeição). A roça, no despreocupado, caía vestida
em brejos e inços. O laborioso, na conjuntura da propriedade, tratou de carpir
e limpar potreiro. O pastoreio, na serventia do gado, perpetrava em alegria e
lucro (na carne e leite). O lavrador, na larga sorte, transcorria em raros
amigos e vizinhos. Os comentos, em felizardo, percorriam na “lábia dos
invejosos”. O potreiro, nas adjacências da casa, espelha real capricho e produção.
A diferença, em dádivas e primazias, contrasta nos empenhos. A sorte, na bênção, ajuda a quem se ajuda!
Guido Lang
“História
das Colônias”
Crédito da imagem: http://sitiodotiojaca.blogspot.com.br/