O agricultor, em
passados anos, caía na apreensão e avaria. O açude, na abastança do peixe, notou-se
esvaziado e furtado. Os malandros, no velado, trataram de tirar sobras. As
vésperas, na Sexta Feira Santa, afluíam na incursão e infracção. As faltas, no
cardume, geraram apatia e sossego. As avarias e indagações, no contorno da via,
esboçaram carência. Os larápios, na ciência, deixaram de apreciar e perguntar em
peixes. Os trapaceiros, no ofício, acudiam em extraordinários profissionais. Os
estranhos, no negócio alheio, importam-se na extensão das perspectivas e regalias.
O sujeito, na extensão das riquezas,
vê-se preocupado e subtraído.
Guido Lang
“Artimanhas
do Cotidiano das Vivências”
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