O marido, numa certa
moradia, iniciou os alicerces das ampliações. Os filhos cresciam e as necessidades
aumentaram. O espaço familiar mostrou-se avolumado e diminuto.
A obra, depois de
iniciada, ficou unicamente na base. O cidadão, diante da esposa, inventava
desculpas para não continuar os trabalhos. Todo tipo de desculpas revelou-se
viável!
A construção, durante
meses ou anos, arrastaram naquele “lenga-lenga” (lentidão). A esposa, junto as
amigas e conhecidas, lamentava-se e queixava-se diante do descaso e negligência.
Uma conhecida,
bastante íntima, sugeriu um paliativo. A ideia básica consistia “em fazer uma
abstinência daquilo/íntimo” (na proporção do desleixo do empreendimento).
Ela, de imediato,
assustou-se e renegou a ideia. Esta, em meio às gargalhadas e risadas,
mostrou-se categórica: “- Ele procura as outras! Eu fico como a segunda!”
Certas sugestões não
tem como acatar como conselhos e projetos. Cada qual conhece o que tem em casa!
Algumas famílias, o marido ainda manda e a mulher meramente obedece! As greves
e operações tartarugas nem sempre trazem os resultados almejados!
Certas práticas, como forma de pressão, simplesmente não
funcionam a contento. Algumas situações assemelham-se a duas! Os casais, em
quaisquer uniões, possuem suas concordâncias e diferenças.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.lagoinha.com