Um morador, durante
semanas, fez sua esperada e sonhada viagem ao Brasil Central. Uma necessidade imprescindível,
como esclarecido e informado cidadão, consistiu em viajar nesta país
continente!
O beltrano, numa
viagem de Kombi (nos idos de 1970), pode percorrer centenas de comunidades e
milhares de quilômetros. O objetivo consistiu em conhecer lugares
diversificados e variados tipos de gente. A visita, a alguns espalhados
parentes, incluiu-se no roteiro da viagem!
Este, na proporção da
achegada nas comunidades interessadas, mantinha um ímpar comportamento. O
conhecimento e a pesquisa, de quaisquer lugarejos começava pelos cemitérios. Uns
lugares, na maioria das vezes, rejeitados pelos forasteiros!
As informações, como aberto
livro, encontravam-se inscritos nas pedras dos jazigos. Ele, em síntese, queria
saber com que gente se encontraria! As leituras, como curiosidade,
confirmaram-se na convivência e relacionamentos!
Os dados, a título de
exemplos, ligavam-se a confessionalidade, crenças, datas, origens, procedências,
riquezas, sobrenomes... As inúmeras informações, inscritos nas lápides, davam a
ampla e geral noção do conjunto dos habitantes.
O visitante conhecia
um singelo detalhe dos naturais. A consideração e respeito dedicado aos seus
entes finados! Os cuidados ou desleixos expressaram o nível cultural e econômico
das muitas e variadas famílias. Uns clãs ostentavam acentuado capricho e outros,
em contrapartida, extremo descuido!
Cada louco possui suas crenças e manias! O indivíduo
procura fazer suas leituras dos acontecimentos e realidades. Quê para uns
mostra-se claro absurdo, para outros ostenta-se extrema sabedoria!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://cidadesaopaulo.olx.com.br