O rebento, estudante
universitário na grande cidade, achegou-se às férias. A família, como filha das
colônias, abriga e hospeda com alegria e satisfação. “O bom filho a casa
retorna!”
O pré-estabelecido,
como manda a tradição comunitária, relaciona-se a aprendizagem e encargos. O
rebento, depois do descanso e folga, dedicou-se na ajuda das tarefas!
A escassez de mão de
obra, no meio colonial, obriga a contribuir. Ele, a título de aprendizagem e
cobertura das despesas, auxilia nas rotineiras atividades de sobrevivência!
A jornada, na propriedade,
ostenta-se prolongada e variada. As tarefas, no exemplo, envolvem arrumações no
pátio, cultivos na horta, roçados na vegetação, tratos de animais...
A disseminada ideia subsiste:
“mostrar interesse e produzir para ganhar o pão”. A variedade, nas jornadas e
ocupações, alivia mente, desliga rotinas, reforça nervos...
Os filhos, na tenra
idade, assimilam a importância e valor do trabalho. O indivíduo, na
autoprodução dos alimentos, agrega qualidade e sabor! Um bom suor lê-se como
saúde!
A dificuldade de ganhar o dinheiro leva despendê-lo com
esperteza e moderação. A labuta enobrece o espírito e fortifica o corpo!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.toczek.com.br/